quinta-feira, 24 de maio de 2012

Judas Iscariotes

Judas Iscariotes foi escolhido como um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo, sendo apresentado, na listagem dos seus nomes, sempre em último lugar (Mateus 10:2-4; Marcos 3:16-19; Lucas 6:13-16). Mais tarde, ele tornou-se infiel e iníquo, conforme apresentado no Novo Testamento. Era o encarregado da bolsa do dinheiro dos apóstolos: «tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava» (João 12:6). Teria demonstrado exteriormente a sua fraqueza na cena da unção com óleo perfumado em Betânia, onde testemunhou que estava mais apegado ao dinheiro do que propriamente aos gestos concretos com que Jesus demonstrava a sua missão (João 12:1-6).
Embora os Evangelistas digam claramente que «Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar» (João 6:64) e tivesse sido, de algum modo, aduzido e predito, caso se leia o Salmo 55 como uma referência ao que viria a suceder com Jesus, que o traidor seria um "amigo íntimo" - «Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado […] Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo» (Salmos 55:12-13) -, há muitos que contestam se Judas estava ou não predestinado a ser o traidor.

[editar] A traição

Judas entregou Jesus por 30 moedas de prata (Mateus 26:15 - Mateus 27:3), que provavelmente seriam siclos e não denários como frequentemente se julga e afirma[carece de fontes?]. Esse era o preço de um escravo (Êxodo 21:32). De acordo com o autor do Evangelho de Mateus, os principais sacerdotes decidiram não colocar essas moedas no tesouro do Templo de Jerusalém, mas, em vez disso compraram um terreno no exterior da cidade para sepultar defuntos (Mateus 27:6-7). Segundo Zacarias, profeta do Antigo Testamento, a vida e o ministério do prometido Messias (ou Cristo) seria avaliado em 30 moedas de prata (Zacarias 11:12-13). Isto significava que, segundo a leitura dos acontecimentos feita pelo evangelista Mateus, os líderes religiosos judaicos foram induzidos a avaliar a vida e ministério de Jesus de Nazaré como dotada de bem pouco valor.
A motivação da sua ação é justificada ou explicada, nos Evangelhos, de diferentes modos. Assim, nos Evangelhos mais antigos, os de Mateus e de Marcos, tal deveu-se à sua avareza (Mateus 26:14-16; Marcos 14:10-11). Já nos Evangelhos de Lucas e de João o seu procedimento é subordinado à influência direta de Satanás - ο σατανας - (Lucas 22:3; João 13:2-27) sobre as suas ações.

Este homem comia no prato de Jesús mais infelizmente quando Jesús Precisou abandonou o Mestre.

Só uma pessoa mau-caráter para fazer uma coisa dessas. 

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